Nos dias de hoje, a maioria dos pais tem muita dificuldade em conviver harmoniosamente com seus filhos adolescentes, isso porque eles não cuidam da sua própria estrutura psicológica, desenvolvendo e aprimorando suas manifestações psicológicas.
Os valores morais se inverteram, a ética e os bons costumes ficaram de lado; as regras de disciplina, de respeito; as palavras mágicas “por favor”, “obrigado”, “com licença” são, quase sempre esquecidas.
Os princípios básicos cristãos não são mais ensinados aos filhos, tais como: nunca pagar na mesma moeda; não fazer aos outros o que não queremos para nos mesmos; respeitar as pessoas idosas; saber conviver com as diferenças; falar sempre a verdade, etc... Esses são os motivo as que levam os adolescentes a se sentirem, cada vez mais perdidos e desorientados.
Cristófilo Nageo nos adverte: “Nada é mais perigoso do que bom conselho acompanhado de um mau exemplo”.
Os adolescentes precisam de bons conselhos e bons exemplos para terem uma visão mais clara e objetiva da vida, adquirindo plena consciência do que é certo ou errado e atingindo a capacidade de escolher as melhores companhias e o melhor caminho a seguir.
Os pais são a bússola, o farol e a estrela guias de seus filhos, portanto eles precisam obter grandes conhecimentos espirituais que são a base para a realização de um verdadeiro processo de transformação mental, moral e espiritual que proporciona equilíbrio, paz e felicidade.
O processo de evolução ativa e consciente leva a lapidação das imperfeições do ser humano para que possa alcançar altos graus de espiritualidade, porque vai eliminando defeitos e aprimorando virtudes. Assim, ele passa a pensar, falar e agir com coerência, sensatez, retidão, verdade, justiça e amor. Só alcançando esse grau de aprimoramento é que permitem orientar de forma mais tranquila, conciliadora e verdadeira.
A rebeldia dos adolescentes, por vezes, é incontrolável, mas acredito que o amor é o melhor remédio para todos os males, pois tem o dom de transformar e elevar. Não se pode conte-los ou reprimi-los com castigos severos, humilhação, intimidação ou violência, porque isso causa mais medo e revolta, como nos mostra a frase popular: “A educação pelo medo deforma a alma”. Sem duvida, o segredo esta, sobretudo, no amor, além da negociação, do entendimento e do respeito de ambas as partes: pais e filhos. Cada um deve estar comprometido com o problema para que juntos possam encontrar melhor solução.
É preciso dar ao adolescentes liberdade com responsabilidade; a consciência de seus direitos e deveres para respeitar seus semelhantes; a consideração de receber um “não” acompanhado das devidas justificativas; a chance de desfrutar de divertimentos sadios e, também, a convivência com amigos. Tudo isso com o acompanhamento atento dos pais, observando o comportamento do filho ou filha adolescente. Se houver alguma mudança, os pais devem procurar, com carinho, saber o que esta ocorrendo para juntos encontrarem a forma adequada de resolver, tudo alicerçado na confiança mútua.
Não é um trabalho muito fácil, pois chegar a esse nível de convivência harmoniosa requer orientação com base em princípios cristãos como: respeito, confiança, fraternidade, afeto fraterno, carinho, solidariedade e, principalmente, amor. Aprendemos a por em pratica todas essas prerrogativas, levando-nos a construir essa convivência harmoniosa em todos os ambientes, inclusive no seio de nossa família. Assim, todos os ambientes, inclusive no seio de nossa família. Assim, todos os membros tornam-se mais carinhosos, fraternos, compreensivos, tolerantes, justos, verdadeiros e amáveis. Tudo isso só é possível se os pais plantarem sementes de amor no coração de seus filhos e os frutos brotarão através de sua atitudes e de seus conhecimentos.
Como esta a sua convivência com os filhos adolescentes? Não esqueça de plantar, hoje. Uma semente de amor no coração de seu filho ou de sua filha, porque o mestre Jesus cristo nos ensinou: “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei, se tiverdes amor uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor nuns aos outros.
Extraído de:
Jornal Verologia
Edição XXXIII Nº 445 e 446
Artigo referente a Janeiro e Fevereiro de 2010