A Reta Justiça

Ao refletir sobre o que seria a reta justiça, acabei por concluir que nós, seres humanos, estamos muito longe de prática.

Primeiro, porque ela requer um alto grau de imparcialidade, algo extremamente difícil de conseguir. “Dar a César o que é de César” não passa, tão fácil assim, pela avaliação da mente humana.

Incontestável são, a história da humanidade, os momentos em que se exigiu o uso de grande sabedoria para aplicar a justiça. Um deles foi a clássica sentença de Salomão que, com extraordinária inteligência e perspicácia, decidiu dividir uma criança entre duas mulheres que a disputavam.

Outro momento esta em João, capitulo oito, onde Jesus, sabiamente, delega á multidão a difícil tarefa de julgar a mulher adúltera e ninguém consegue fazê-lo. Quando Jesus questiona sobre quem não tem nenhum pecado, todos abandonam o local e Jesus a dispensa. Ali, estava a prova de que nós não nos conhecemos o suficiente. As mesmas pessoas que abandonaram o local, se tivessem olhado para dentro de si, teriam passado pelo crivo necessário a que todos temos que nos submeter, antes de nos arvorarmos ou nos precipitarmos a julgar nosso irmão.

Até mesmo Pilatos teve sua grande oportunidade se usar a justiça, mas não conseguiu ser imparcial e, entre uma sentença justa e o apogeu, ele optou pelo segundo.

Sabiamente, o mestre Jesus nos diz: “Não julgueis para não serdes julgados”, pois, certamente, El sabe que o peso de nossas mãos não é o mesmo da defesa de nossos próprios interesses e nos de nossos irmãos.

Julgar, na verdade, é tão serio que, ate mesmo na justiça Dops homens, uma sentença pode examinada várias vezes, através de recursos expressos na lei, na tentativa de aproximar a decisão, o máximo possível, da perfeição e, ainda assim, quase sempre deixa a desejar.

O mestre Cristófilo Nageo nos diz que cada um está num grau de evolução e que, portanto, não se pode exigir da pessoa aquilo que ela ainda ao tem hoje, mas que, por certo, terá um dia, pois a lei de evolução nos orienta que nenhum dos componentes da criação universal pode ficar estacionário.

O ensinamento de Ulpiano nos adverte: “A reta justiça é a vontade de dar a cada um aquilo que realmente lhe pertence”.    


Extraído de:

Jornal Verologia

Edição XXXIV Nº 427 e 428
Artigo referente a Julho e Agosto de 2008
 

   

 

 

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